domingo, 10 de março de 2013

Áreas Promissoras - Construção Civil

Como prometi, hoje estarei postando a reportagem sobre Construção Civil.
Série Áreas Promissoras 2013: Construção Civil
Autor: Samara Teixeira
O setor de Construção Civil possui a seu favor a crescente demanda de investimentos econômicos, assim como os grandes eventos esportivos e de entretenimento que aportarão no Brasil nos próximos anos. O crescimento de vagas do setor nos últimos três anos apresentou números discrepantes, por conta dos “booms” da construção civil.
Segundo dados da Catho o ano de 2010 foi o mais rentável em oportunidades com um índice de 107% de crescimento, já em 2011 este índice chegou ao negativo com uma taxa de -10% e 2012 ocorreu uma retomada com 28% de crescimento.
A indústria da Construção Civil foi uma das áreas que mais cresceu nos últimos anos. Os programas voltados especificamente para a habitação e a realização de grandes obras em prol do desenvolvimento do país aqueceram o mercado, gerando vagas de empregos em diversas áreas como produção, vendas e comércio de materiais. Desde 2009, o setor tem experimentado um forte avanço. “2012 foi um ano de estabilidade e de adequação do mercado. A continuidade de Programas como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) o ‘Minha Casa, Minha Vida’, e a oferta de crédito mais barato são os pilares que garantem o desenvolvimento econômico”, afirma Murilo Celso Pinheiro, presidente da Federação Nacional dos Engenheiros.
Ainda segundo o presidente da Federação, a previsão é de que o crescimento do setor no Brasil deve manter em 2013 o mesmo ritmo registrado no ano passado e crescer 4%. “Como o governo sinaliza que quer manter os grandes investimentos, se espera que o setor se recupere este ano”, aponta.
De acordo com o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA- SP), o engenheiro civil Francisco Kurimori, o Brasil está em processo de crescimento, e para que haja o desenvolvimento tem que haver a participação dos profissionais da área tecnológica. “Por isso, nós podemos dizer que o país se transformou em um sinônimo de futuro promissor para os engenheiros. Segundo a Unesco, o Brasil tem seis engenheiros para cada mil habitantes”, enfatiza Kurimori.

Mão de obra especializada
Existe uma demanda positiva de engenheiros civis, mas é preciso investir em qualificação e atualização profissional, além de oferecer boas condições de trabalho e remuneração adequada. “O risco de falta de mão de obra qualificada, em especial na área da engenharia, deve ser enfrentado pelo País e envolver governo, iniciativa privada e entidades de classe. O Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP), com apoio da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), decidiu dar a sua contribuição nesse sentido e criou o Isitec – Instituto Superior de Inovação e Tecnologia -, que atualmente passa por processo de credenciamento junto ao Ministério da Educação, e deve abrir a primeira turma do curso de Engenharia de Inovação no segundo semestre deste ano” explica Murilo.
O Brasil não deve competência a outros países, tanto que muitos engenheiros civis estão no exterior, e essa é uma oportunidade de trazê-los de volta. “Temos excelentes escolas e profissionais. Dizem que poderemos ter um apagão de mão de obra e que por isso temos que aceitar os profissionais estrangeiros que estão invadindo o Brasil, com isso, estamos buscando com outras entidades de classe e com o governo a mudança deste fluxo de engenheiros estrangeiros”, ressalta Francisco Kurimori.

Perfil do Engenheiro Civil
O Engenheiro Civil precisa sempre estar atento aos reflexos sociais e ambientais dos seus atos e deve encontrar soluções que sejam adequadas e plenamente alinhadas do ponto de vista político, econômico, social e ecológico. Além de atuar no projeto e construção de novas obras, o engenheiro civil também atua ampliando e modernizando estruturas já existentes. “O profissional exerce um papel fundamental para que os principais recursos da natureza sejam transformados, adaptados e aplicados para o uso ou conveniência do homem”, explica Murilo.
Segundo Kurimori, os engenheiros não são obviamente os únicos profissionais necessários para as atividades de inovação e, quanto mais a relação ciência-indústria avança, diversos outros perfis são requeridos para dar sustentação ao desenvolvimento tecnológico.
Um profissional da engenharia civil pode atuar em diversas áreas como, por exemplo, hidráulica, logística, civil e elétrica. “A carreira está cada dia mais em ascensão e oferece várias oportunidades”, enfatiza Murilo.
“O salário do engenheiro é diferenciado, mas, o que vejo como algo importante a ser considerado é que o Engenheiro Civil, como os outros engenheiros, contam sempre com o reconhecimento da sociedade. Somos profissionais que trabalham pelo bem estar e pela segurança da sociedade. Isso dá, ao engenheiro, um tratamento especial”, finaliza Francisco Kurimori.

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